O presidente da Asociación Española de Desguazadores y Reciclaje del Automóvil, Fernando García Arellano, assinou ontem dois acordos de colaboração com as empresas ‘CRA Automoción‘ e ‘Limatex Europe‘ para promover um setor que “também passou pela mesma crise que as restantes Atividades «. O grupo, explicou Arellano, tem visto uma ponta de lança na venda de peças de substituição alternativas que permitirão ao cliente encontrar sempre o que procura quando for comprar peças recuperadas de veículos fora de uso.

Desta forma, os centros de tratamento de veículos autorizados vão oferecer uma alternativa ao cliente, tanto a oficinas como a particulares, “com a venda de peças paralelas, originais ou, na sua falta, recuperadas”. O objetivo, segundo ele, é impulsionar a economia do setor e também a geração de empregos. O acordo inclui 350 oficinas na província de Toledo e 64 centros de tratamento autorizados em toda a região de Castilla-La Mancha.

O acordo com a ‘Limatex Europe‘, que se dedica à recolha de catalisadores em toda a Espanha, prevê que esta empresa recolha as peças que vão ser reconstruídas para a cadeia de venda de elementos recuperados. Arellano indicou que a importância deste acordo reside no facto de ajudarem a recolher estes produtos conflituosos uma vez que “os catalisadores são materiais preciosos, têm um valor de mercado importante e estão sujeitos aos furtos que sofremos em toda a Espanha”. Arellano lembrou durante a assinatura que a solução para esse problema passa pela criação de um documento que indique que só pode ser tratado por gestores autorizados.

José María Soto, da ‘Automoción CRA’, indicou que a referida colaboração com a rede de sucata vai gerar mais empregos e “também mais conhecimento na distribuição de peças sobressalentes e que será oferecido ao usuário final um preço não excessivo”.

Placas de acrílico. O terceiro acordo planeado que a associação vai assinar será com a ‘Eco Madrid’ para a substituição das atuais placas de alumínio por placas de acrílico, que são exigidas por um decreto que saiu em julho. Quando essa assinatura for produzida, essas novas placas chegarão a até 64 centros de tratamento autorizados, que, ao contrário dos antigos, não podem ser falsificados e estarão diretamente ligados à Direção-Geral de Trânsito.